Educação Libertadora

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” Paulo Freire
 

 A maldição da Teologia da Prosperidade.

“Pois eu, o Senhor, amo a justiça; odeio o roubo e a iniqüidade.” ISAÍAS 61:8A

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.” Paulo Freire

Há um grave mal-entendido sendo difundido entre os cristãos contemporâneos. A concentração de riquezas jamais foi sinal de bênção e aprovação divinas. Pelo contrário, é um sinal claro da injustiça prevalecente no mundo. Deus jamais aprovou tal modelo. Pelo contrário, Sua Palavra o denuncia freqüentemente, conclamando os homens à prática da justiça.

“A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias. E esperou que exercessem justiça, mas viu opressão; retidão, mas ouviu clamor. Ai dos que ajuntam casa a casa, e reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores da terra (…). Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal, que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade, que põem o amargo por doce, e o doce por amargo”. ISAÍAS 5:7-8,20

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Mundinho.

QUAL VOCÊ PREFERE ?

 

 

 

VIVER em seu próprio mundinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SER o seu próprio mundinho.

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Sobre Política e Religião – I

ALGUNS PRINCÍPIOS :

  • Voto bom é voto laico. O Estado é laico;
  • A igreja não está com o governo e nem com a oposição. A igreja está com a justiça;
  • Igreja não vota. Igreja não faz aliança política. Igreja não apoia candidato. Igreja não se envolve com política partidária. Quem o faz é o cidadão;
  • A igreja é um espaço democrático.

Dito isso, segue um texto que escrevi em 01/10/2010, no calor e no final do período das últimas eleições  :

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Não estou articulando muito bem hoje, mas não queria deixar para segunda-feira, quando talvez não faça mais tanto sentido.

Com todo o respeito à diversidade de opniões, eu não voto em pastores, muito menos em “apóstolos”, “bispos”, etc.

Temos que ter cuidado com messianismos e achar que evangélicos vão entrar lá e resolver a parada.
Infelizmente acho mais fácil a pessoa cair na tentação e se corromper do que conseguir alguma coisa.
Vai chegar uma hora que ele vai pecar no mínimo por omissão, por não conseguir interferir no jogo sujo de cartar marcadas.

Lembre-se que O próprio Mestre não quis ser o messias político que os judeus esperavam. (veja a segunda tentaçao no deserto e “Meu reino não é desse mundo”, etc.).

Pastor é dom e não título, e é dom para servir e não para ser servido.
Títulos de “apóstolos”, “bispos”, “profetas”, “missionários”, etc., não fazem o menor sentido. Foram cunhados devido a banalização generalizada do pastorado. Qualquer “mané” é pastor hoje em dia.
Não existe separação entre clero e laicato. Depois de Jesus, o único mediador entre Deus e os homens, somos TODOS iguais.
A diferença é que, por acaso ou por dom, o pastor é um de nós que está lá para servir e ensinar. Ministro/ministrar signfica servir.
Todos estamos no mesmo processo, uns mais maduros que outros (ou pelo menos deveriam ser), mas no mesmo barco.
Esses títulos me incomodam profundamente.
 
Outro dia recebi um e-mail de um “apóstolo canditado”, encaminhado por um pastor, que achei muito esquisito.
Perguntei a alguns pastores se não estava um pouco exagerado, mais ninguém respondeu, como quase sempre. 

Pastores podem, e alguns até devem, ter outras atividades desde que respeitados a ética e o bom senso. Conhecemos alguns exemplos.
O profissional deve ser profissional. Um profissional cristão e não um profissional pastor.
Na política a mesma coisa, deveria ser um político cristão, de valores cristãos, e não um pastor político ou um “apóstolo político”. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.
O problema é a mistificação, maniqueismo, sectarismo, proselitismo, e outros “ismos” que a maioria dos evangélicos, canditados ou não, faz de tudo e de todos.
 
Os pastores e “apóstolos” que quisessem se aventurar na política partidária deveriam deixar os títulos e cargos nas igrejas, retomar e continuar suas candidaturas somente com os dons.
 
É tarefa de TODOS nós trabalharmos, ou seja, cooperar com Deus para por ordem no caos, qualquer que seja o caos, fora da igreja, além do culto/clero/domingo/templo.

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Outra Espiritualidade – Fé, Graça e Resistência.‏

O único livro no qual você pode confiar totalmente é O Livro dos livros, a Bíblia Sagrada.
Os outros todos servem apenas para nos ajudar a compreender um pouquinho melhor o mundo que nos cerca em sua infinita complexidade.
 
Eu digo sempre que temos o direito e o dever de não acreditar em tudo que lemos, vemos e ouvimos, mas por outro lado creio que também temos o dever e o direito de conhecer o máximo possível.

Até para, eventualmente, chegar a conclusão de que cremos naquilo mesmo que acreditamos hoje, ou não.
 
Afinal, como disse Paulo, “todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”.

Sem falar na questão fundamental do Livre Arbítrio.
 
Portanto creio que devemos buscar a base e o conhecimento necessários para decidirmos o que nos convém e o que nos edifica.
 
E assim como o processo de salvação é pessoal e intransferível, assim também o processo de conhecimento é de nossa responsabilidade única e exclusiva.
 
O conhecimento e a educação libertam !

Dito isso, gostaria de indicar o livro que segue, da Editora Mundo Cristão.

SINOPSE:
 
PENSAR, um ato de fé.

Uma das contribuições mais importantes do protestantismo para a história foi a concessão de liberdade à interpretação bíblica — em última análise, um estímulo à autonomia do próprio pensar, terreno vasto e fértil. Tal movimento, naturalmente, pressupunha riscos, como o surgimento de aventureiros, estelionatários e pervertedores da doutrina apostólica, um preço que o cristianismo já pagava e continua pagando até nossos dias. Ainda assim, a dinâmica da fé evangélica (no sentido mais amplo da palavra) é tributária deste privilégio à reflexão.

Outra Espiritualidade caminha sobre esse mesmo solo, ora lançando sementes, ora retirando pedras e espinhos, ora remexendo a terra, ora reforçando as estacas que demarcam a área da fé bíblica genuína. É uma obra desafiadora, mas não inconseqüente. Os artigos reunidos neste livro não são expressões de rebeldia à ortodoxia cristã, mas de inquietude diante de uma Igreja que parece ter abdicado de seu papel de instrumento de transformação e promoção do Reino de Deus em troca do utilitarismo e das benesses dos “reinos deste mundo”.

Para resgatar a vocação da ekklesia, o autor não propõe outra trilha, senão o Caminho; não propõe outro caminho, senão o da graça; não propõe outra graça, senão a revelada em Cristo; e não propõe outro Cristo, senão o Filho do Deus vivo, o Pão da Vida, o Verbo encarnado, de quem a Igreja deve ser Corpo e sinal histórico.

Publicado originalmente em janeiro/2010.

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Demitiram o meu Pastor… E agora ?

CRISTIANISMO CRIATIVO, REFLEXÕES CRIATIVAS !

[Qualquer semelhança desta ficção com a vida eclesial dita “normal” NÃO é mera coincidência. Desejo promover uma reflexão sobre o que Jesus possivelmente abominaria em nosso meio].

O pastor da minha igreja é alguém de quem eu gosto muito. Certo dia, fui surpreendido com a notícia de que ele fora demitido das suas funções, o que me levou a perguntar: Mas, por quê? Foi quando um amigo, que é da liderança, passou a me contar com detalhes…

“Na realidade, nem sabemos bem como explicar todo esse processo. Ao mesmo tempo em que nos sentimos frustrados com o desenrolar dos acontecimentos, por ser ele uma pessoa que aparenta não ter sequer um defeito, temos a sensação do dever cumprido por observarmos que ele nunca iria preencher o perfil exigido para a função de pastor da nossa igreja. Se nos relacionamentos ele é uma pessoa nota “mais que mil”, em muitas outras áreas ele deixa a desejar. E o pior é que observamos não se tratar de incompetência, mas de opção.

Acredito que a decisão de demiti-lo foi acertada no sentido de preservar a nossa igreja, afinal, somos seus guardiões, e, assim, tínhamos a responsabilidade de tomá-la o quanto antes.

Seu ministério conosco teve início de uma forma surpreendente. Estávamos sem pastor e a simples convivência com ele nos cativou de maneira tal que o seu reconhecimento à função tornou-se irresistível para nós. Foi quando descobrimos a nossa primeira divergência: enquanto achávamos de fundamental importância a sua confirmação nas funções eclesiásticas, de acordo com os nossos normativos, ele afirmava não ser necessário e até agia com certo desprezo. Mesmo assim, o seu pastoreio parecia ser indiscutível e unânime no seio da comunidade, o que entendemos como direcionamento de Deus. Terminamos abrindo mão – Que equívoco! Depois disso as coisas só pioraram. Há muito ele já vinha “pisando na bola” em várias situações, inclusive com a inversão de vários valores.

Ao invés do púlpito, ele preferia estar à mesa. Desejávamos ter um grande pregador para os nossos cultos públicos, e ele o era – na realidade – imbatível. No entanto, por várias vezes delegou a sua atribuição a outros, preferindo estar nas casas dos irmãos ou nos bares e restaurantes da vida, comendo e bebendo em meio a uma boa conversa. Segundo ele próprio, esse era o seu principal ministério: “a oportunidade de ensinar, aconselhar, encorajar, ouvir, chorar com os que choram,…” Quando perguntávamos por ele no meio da liderança, já havia até a resposta irônica: “deve estar por aí, de casa em casa, de mesa em mesa, de bar em bar”.

Aliás, nessa coisa de viver comendo e bebendo com as pessoas, chegou a sentar-se com muita gente que não devia. O pior é que várias dessas pessoas se converteram e não vieram para a nossa igreja. Ele só pregava o arrependimento e não uma adesão comprometida conosco e com a nossa visão. É verdade que, desses, todos mudaram radicalmente seus comportamentos, alguns abriram trabalhos sociais, passaram a promover reuniões caseiras ou, em seus ambientes de trabalho, tornaram-se intensos evangelistas. Muitos se reconciliaram com pessoas a quem tinham ofendido, pediram perdão, pagaram dívidas; mas só isso, apenas isso.

Aos invés de solenidades, ele preferia o informal. Facilmente abria mão de reuniões, cultos e até rituais fundamentais, como por exemplo, o batismo. Nunca batizou ninguém. Enquanto achávamos ser sua responsabilidade tal ordenança, ele delegava sempre aos outros, ensinando que todos, como sacerdotes, podiam fazê-lo em nome do Pai, do Filho e do Espírito. O mesmo acontecia com muitas outras atividades que julgamos pertencerem apenas àqueles investidos da autoridade pastoral. Na ministração da ceia, nunca se opôs à participação das crianças, nem exigiu o pré-requisito de ser membro da nossa igreja. Na verdade, nunca estabeleceu critérios tanto para a participação quanto para a ministração. Apenas encorajava uma busca por comunhão entre os irmãos e reconciliação com Deus, mediante o arrependimento, e o conseqüente comer do pão e beber do cálice. Há quem diga que ele instruía a celebração da ceia, independente do dia e do local, e não apenas no templo.

Quando resolvemos votar uma remuneração pelos seus serviços prestados, outra vez nos decepcionamos. Esperávamos negociar um valor, enquanto para ele qualquer oferta valia. Desejávamos ter um bom administrador, mas parece que ele não sabia sequer administrar os seus próprios bens. Bastava encontrar alguém necessitando de alguma coisa para, de imediato, fazer uma doação. Internamente lutamos muito com isso, pois sempre procuramos lhe pagar bem, um bom salário, digno de um executivo de alto nível, o top da nossa sociedade. Mesmo assim ele nunca comprou sequer um carro. Já pensou? Andando sempre de carona? Isso não fica bem para um pastor. Queira ou não ele é nosso representante, atuando em nome da nossa institutição perante a sociedade. Mas parece que ele não liga muito pra isso. Além de não ter um carro digno de um homem de Deus, nunca quis morar num dos bairros mais chiques da cidade e nem vestir as roupas de algumas das principais lojas como lhe aconselhamos. Você sabe que isso é fundamental para se penetrar na sociedade!

Pessoalmente eu fiquei muito triste, pois no seu aniversário, eu mesmo lhe dei uma camisa de grife e logo depois a vi sendo usada por aquele “João ninguém desempregado” no dia do casamento da sua filha. Até reconheço que ele abençoou o irmão numa ocasião tão significante, mas ele não podia ter feito isso. Eu lhe dei aquela camisa e esperava vê-lo pregando com ela no dia do aniversário da igreja.

Foi exatamente aí a gota d´água. Justamente no dia da celebração do aniversário da igreja ele pediu licença para ausentar-se, a fim de estar com a família do seu amigo Lazaroni, que havia morrido. Questionado, chegou a sugerir que não houvesse a reunião e que todos fossem com ele. Foi uma total decepção para nós da liderança. Quase não acreditamos. Estava tudo planejado para ele pregar naquela noite com vistas à presidência da nossa denominação e da Associação de pastores da cidade. Tudo indicava que ele nem pensava nesse tipo de influência. Mesmo nas poucas reuniões administrativas que participou praticamente obrigado, nunca sequer opinou sobre as nossas estruturas, metas e ações do planejamento estratégico e nem mesmo quanto as questões litúrgicas. Ao sair, ainda lembrou-se do que sempre ensinava: melhor é freqüentar funerais do que festas. 

Aqui para nós, ele sempre perdeu muito tempo com as pessoas, ao invés de priorizar as atividades pertinentes as suas funções, tão necessárias à vida da igreja.

Depois dessa tamanha decepção, começamos a enxergar a sua inadequação por não preencher alguns dos principais requisitos do perfil que sempre traçamos para os candidatos a pastores da nossa amada igreja: ele é solteiro, com menos de cinco anos de exercício no ministério, e não possui formação teológica. Só assim conseguimos convencer a maior parte da igreja a nos apoiar nessa decisão. Acertadamente o substituímos por um doutor em divindade, além de mestre em espiritualidade no antigo e novo testamentos, e também bacharel pelo nosso seminário.

Depois que ele saiu, confesso que fiquei inicialmente um pouco preocupado com o seu sustento, mas logo lembrei que ele possui outra profissão: é marceneiro. Certamente se dará bem. Quanto aos irmãos, na realidade, muitos estão pensando como eu. Quando necessitarmos de um amigo verdadeiro é só convidá-lo para um bom bate-papo regado a um bom vinho em torno de uma saborosa refeição.

Ao final de toda essa explicação, descobri algo maravilhoso e libertador: definitivamente essa não é a minha igreja e Ele continua sendo o meu pastor.

Por Augusto Guedes em http://www.cristianismocriativo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=525&Itemid=31

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Pra não dizer que não falei das FLORES.

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O Pecado Contra O Espírito Santo

Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.

E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.

Mateus 12:31-32.  (LEIA MATEUS 12 INTEIRO).

O pecado contra o espírito santo é na verdade blasfemar contra O Espírito Santo, ou seja, insultar a reputação do espírito ativo do Deus Santo de forma decididamente maliciosa.

EXPLICO :

Blasfêmia [Do gr. blasphemía, pelo lat. blasphemia.]

1. Palavras que ultrajam a divindade ou a religião.
2. Ultraje dirigido contra pessoa ou coisa respeitável.

No Grego blasphemía significa “ferir a fama”, ofender, falar mal, difamar, caluniar, ou seja, insultar a reputação.

Pneuma (palavra grega para Espírito) [Do gr. pneûma, ‘sopro’, ‘alento’, pelo lat. tard. pneuma.]

1. Hist. Med. Na Antiguidade, essência espiritual invisível e intangível, de conceituação difícil. Admitia-se que se formasse com base no ar, ou com auxílio deste. [Era considerado como espírito vital, atribuindo-se-lhe a natureza de calor inato, funções respiratórias, circulatórias e nutricionais. O conceito pneuma era, na realidade, uma mistura de noções religiosas, filosóficas e científicas.]

Em Mateus 12:31-32 em grego, em vez de pneuma está escrito pneumatos.

Pneumatos  significa o espírito que habita E age, ou seja, ativo.

Em Mateus 12:31 em grego está tou pneumatos “de O Espírito ativo”.

E em Mateus 12:32 em grego está tou pneumatos tou hagiou  “de O Espírito ativo de O Santo”.

Existem muitas e muitas interpretações para o pecado contra o espírito santo.

Mas a idéia principal, e a que parece fazer mais sentido, é a de que pecar contra o Espírito Santo é fazê-lo conscientemente, deliberadamente, sabendo o que se está fazendo, com maldade, com malícia decidida.

Diferentemente dos pecados por ignorância, paixões, tentações, etc., onde a pessoa é enganada, iludida, seduzida por falsas promessas, o pecado contra o espírito santo é praticado de forma decididamente maliciosa.

A pessoa não quer se arrepender e, portanto não poderá ser perdoada enquanto não o fizer, nem no tempo atual e nem no futuro, se assim morrer.

Pois perdão implica em arrependimento.

É preciso portanto considerar o contexto de Mateus 12 onde os fariseus procuram, de qualquer maneira, acusar Jesus (versículos 2,10,14) e acabam blasfemando contra O Espírito ativo dO Deus Santo no versículo 24.

Fazem isso de forma decididamente maliciosa perante a multidão dizendo que Jesus havia curado o endemoninhado cego e mudo expulsando os demônios por Belzebu.

Eles sabiam que somente O Espírito de Deus poderia ter curado um endemoninhado cego e mudo, mas blasfemaram contra O Espírito ativo (que já tinha agido) dO Deus Santo com a intenção decididamente maliciosa de insultar a reputação de Jesus perante a multidão.

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Cabe dizer que, aparentemente, resistir/entristecer/silenciar/mentir/tentar O Espírito Santo não são considerados como blasfêmia propriamente dita contra O Espírito Santo.

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É possível que Paulo tenha blasfemado contra O Espírito Santo quando ainda era chamado Saulo e perseguia ferozmente os cristãos. Ele participou inclusive da morte de Estevão. Ele diz em I Timóteo 1:13 que foi blasfemo. Mas se converteu, se arrependeu e foi quem foi, O Apóstolo Paulo.

Em Atos 13:4-13 Elimas o mágico estava agindo de forma decididamente maliciosa contra os caminhos do Senhor. Paulo, cheio do Espírito Santo, o repreende. É a partir daí que Saulo passa a ser chamado definitivamente de Paulo.

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Se estivermos com o nosso espírito santificado nós não blasfemaremos.

O nosso espírito santificado nos “conecta” plenamente com O Espírito dO Deus Santo.

O nosso espírito, nossa alma, nossa mente racional é o que nos conecta a Deus Pai conforme a Imago Dei, pois fomos feitos a imagem e semelhança de Deus.

Portanto quando usamos nossa inteligência para pecar de forma decididamente maliciosa, estamos também blasfemando contra O Espírito dO Deus Santo.

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[Sugiro fortemente estudar a diferença entre nosso espírito santificado e O Espírito dO Deus Santo no Novo Testamento, ambos traduzidos simplesmente como “Espírito Santo”].

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 Alex Luz – Fevereiro de 2010.

 www.bibliaonline.com.br / www.biblefocus.net / www.ethnicharvest.org / O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.

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LIVRO “UM MUNDO LOUCO CHAMADO HOSPITAL”.‏

Olá, Graça e Paz.
 
É com prazer que indico o livro do nosso amigo e irmão Felipe James, lançado no dia 15/05/2010.  

Eu li e gostei muito. O Felipe está de parabéns pelo empenho e pela coragem de publicar um livro já tão jovem aos 22 anos.
Que seja o primeiro de muitos outros livros.
 
O livro conta as experiências e “aventuras” dele como enfermeiro em um hospital público.
Como na vida, experiências tristes e alegres. Você poderá rir em algumas e se emocionar em outras.
 
Mas o que fica do livro é perceber que Felipe é uma daquelas pessoas que realmente amam o que fazem. E “só” por isso ele já é bem-aventurado.

É alguém que serve a Cristo, servindo pessoas, para glória de Deus.
E para quem a vida, as pessoas, são mais importantes que as coisas.
Que executa na prática o amor ao próximo, a fé e as boas obras, pois Deus age no mundo através de nós (igreja).
Pois o sal da terra para salgar a terra deve se misturar à terra. A luz do mundo para iluminar o mundo deve se misturar ao mundo (Humanidade).
É alguém que consegue viver e demonstrar o amor de Deus ao próximo além dos limites do templo-culto-clero-domingo.
Enfim, alguém que ajuda o Criador a por ordem no caos, tentando levar o evangelho todo para o homem todo, o tempo todo e, se necessário, usar as palavras.
 
Creio que ele não espera nada em troca, além é claro de seu salário e de alguma gratidão dos pacientes, pois fazer o bem esperando algo em troca é negócio e não amor.
 
Parabéns e muito obrigado Felipe por compartilhar suas experiências conosco. Precisamos de muito mais jovens escritores como você no nosso meio.
 
Abraço,
Alex Luz.

Publicado originalmente em maio de 2010.

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AS MARCAS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DA IGREJA

Sugestões de dez coisas que a igreja (qualquer igreja) NÃO deve fazer. 
Eu diria que para certas igrejas algumas sugestões se aplicam mais que outras, enquanto outras nem se aplicam.
De qualquer forma é melhor tomar cuidado com todas. 

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A igreja tem duas dimensões: organismo e organização, corpo místico de Cristo e instituição religiosa, que convivem e se misturam enquanto fenômeno histórico e social. O grande desafio é fazer a dimensão institucional diminuir para deixar o organismo espiritual crescer. O que se observa hoje, entretanto, é um movimento contrário, no qual muitas comunidades cristãs caminham a passos largos para a institucionalização, sem falar naquelas que estão com os dois pés fincados no terreno da religiosidade formal.
 
Seguem dez marcas da institucionalização da igreja.

1. Liderança personalista. Quando a comunidade acredita que algumas pessoas são mais especiais do que outras, abre brecha para que alguém ocupe o lugar de Jesus Cristo e se torne alvo de devoção. Ocorre então uma idolatria sutil e, aos poucos, um ser humano vai ganhando ares de divindade. Líderes que confundem a fidelidade a Deus com a fidelidade a si mesmos se colocam em igualdade com Deus e, em pouco tempo, pelo menos na cabeça dos seus seguidores, passam a ocupar o lugar de Deus. Eis a síndrome de Lúcifer.

2. Ênfase na particularidade do ministério. Uma vez que o projeto institucional se torna preponderante, a ênfase não pode recair nos conteúdos comuns a todas as comunidades cristãs. A necessidade de se estabelecer como referência no mercado religioso conduz necessariamente à comunicação centrada nas razões pelas quais “você deve ser da minha igreja e não de qualquer outra”. Torna-se comum o orgulho disfarçado dos líderes que estimulam testemunhos do tipo “antes e depois de minha chegada nesta igreja”.

3. Ministração quase exclusiva à massa sem rosto. Ministérios institucionalizados estão voltados para o crescimento númerico e valorizam a ministração de massa, que se ocupa em levar uma mensagem abstrata a pessoas que, caso particularizadas e identificadas, trariam muito trabalho aos bastidores pastorais. Parece que os líderes se satisfazem em saber que “gente do Brasil inteiro nos escreve” e “pessoas do mundo todo nos assistem e nos ouvem”, como se transmitir conceitos fosse a única e mais elevada forma de dimensão da ministração espiritual. Na verdade, a proclamação verbal do evangelho é a mais superficial ministração, e deve ser acompanhada de, ou resultar em, relacionamentos concretos na comunhão do corpo de Cristo.

4. Busca de presença na mídia. Mostrar a “cara diferente”, principalmente com um discurso do tipo “nós não somos iguais os outros, venha para a nossa igreja”, é quase imperativo aos ministérios institucionalizados. A justificativa de que “todos precisam conhecer o verdadeiro evangelho”, com o tempo acaba se transformando em necessidade de encontrar uma vitrine onde a instituição se mostre como produto.

5. Projetos ministeriais impessoais. Ministérios institucionalizados medem seu êxito pela conquista de coisas que o dinheiro pode comprar. Pelo menos no discurso, seus desafios de fé não passam pelos frutos intangíveis nas vidas transformadas, mas em realizações e empreendimentos que demonstram o poder das coisas grandes. Os maiores frutos da missão da Igreja são a transformação das pessoas segundo a imagem de Jesus Cristo e da sociedade conforme os padrões do reino de Deus, e não a compra de uma rede de televisão ou a construção de uma catedral. 
 
6. Exagerados apelos financeiros. Consequência de toda a estrutura necessária para sua viabilização, os ministérios institucionalizados precisam de dinheiro, muito dinheiro. As pessoas, aos poucos, deixam de ser rebanho e passam a ser mala-direta, mantenedores, parceiros de empreendimentos, associados.

7. Rede de relacionamentos funcionais. A mentalidade “massa sem rosto” somada ao apelo “mantenedores-parceiros de empreendimentos” faz com que as relações deixem de ser afetivas e se tornem burocráticas e estratégicas. As pessoas valorizadas são aquelas que podem de alguma forma contribuir para a expansão da instituição. Já não existe mais o José, apenas o tesoureiro; não mais o João, apenas o coordenador dos projetos Gideão, Neemias, Josué, ou qualquer outro nome que represente conquista, expansão e realizações.

8. Rotatividade de líderes. Não se admira que muitos líderes ao longo do tempo se sintam usados, explorados, mal amados, desconsiderados e negligenciados como pessoas. O desgaste de uns é logo mascarado pelo entusiasmo dos que chegam, atraídos pela aparência do sucesso e êxito ministerial. Assim a instituição se torna uma máquina de moer corações dedicados e esvaziar bolsos de gente apaixonada pelo reino de Deus. O movimento migratório dos líderes de uma igreja para outra é feito por caminhões de mudança carregados de mágoas, ressentimentos, decepções e culpas.

9. Uso e abuso de conteúdos simbólicos. A institucionalização é adensada pelos seus mitos (nosso líder recebeu essa visão diretamente de Jesus), ritos (nossos obreiros vão ungir as portas da sua empresa) e artefatos (coloque o copo de água sobre o aparelho de televisão), enfim, componentes de amarração psíquica e uniformidade da mentalidade, onde o grupo se sobrepõe ao indivíduo e a instituição esmaga identidades particulares. Os símbolos concretos (objetos, cerimônias repetitivas, palavras de ordem) afastam as pessoas do mundo das ideias. Quanto mais concretos os símbolos, mais amarrado e dependente o fiel.

10. Falta de liberdade às expressões individuais. Ministérios institucionalizados, personalistas, dependentes de fiéis para sua manutenção financeira e psicologicamente amarrados pelos conjuntos simbólicos não são ambientes para a criatividade e a diversidade. Todos brincam de “tudo quanto seu mestre mandar, faremos todos” e, inconscientemente, acabam se vestindo da mesma maneira, usando o mesmo vocabulário, gestos e linguagens não verbais. Seus rebanhos são compostos não apenas por “massa sem rosto” e “mantenedores-parceiros de empreendimentos”, mas também por “soldadinhos uniformizados”, o que aliás, é a mesma coisa.

Fonte : Informativo de uma igreja Batista.

Publicado originalmente em março de 2010.

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Sem Exceção

“A única razão pela qual alguém diz alguma coisa na internet é para chamar atenção para si mesmo”

“Não há outras razões, e não há exceções”

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